Adrian Swinscoe

1. Fale-nos da sua carreira pessoal e experiência profissional ao longo dos anos.

Economista, professor, desenvolvedor de negócios, coach, empresário (fracassado), intra-empresário, consultor, (quase) magnata do aço e empreendedor corporativo.

Estes são alguns dos títulos que tenho tido ao longo dos anos. Como tal, não acho que tenha tido uma carreira, mas sim uma viagem ou uma série de aventuras.

2. O Adrian tem uma coluna na Forbes onde escreve regularmente sobre serviço ao cliente e CX (experiência do cliente). Qual é o maior desafio / responsabilidade que encontra nessa tarefa hoje em dia?

Não me considero um escritor natural, por isso ter novas ideias e conexões é muitas vezes difícil.

Embora eu possa não gostar de partes do processo, persisto com isso, pois gosto do processo de pensar e comunicar por trás da escrita e gosto do resultado, ou seja, capturar e comunicar um pensamento ou ideia.

3. Como acha que podemos alcançar um maior equilíbrio entre as Soluções CX Digitais e o Toque Humano?

Para mim é preciso começar pela estratégia, pois muitas iniciativas de CX não estão ligadas à estratégia de uma organização e, por isso, lutam para provar o seu valor. Portanto, as empresas precisam de se perguntar:

• "Qual é a minha estratégia de experiência e porquê? E como ela permite e apoia a minha estratégia de negócios?"

Somente quando tiverem respondido a estas questões é que poderão desenvolver uma melhor ideia do equilíbrio adequado entre a tecnologia e o toque humano em diferentes grupos de clientes e diferentes partes das suas viagens.

4. Qual seria o melhor conselho que daria a uma empresa tecnológica que trabalha diariamente no nivelamento "Humano vs Máquinas"?

Quanto mais tempo gastar a entender os seus clientes e/ou os utilizadores da sua tecnologia, maior será a sua percepção sobre como a sua tecnologia pode ajudar a melhorar a experiência deles.

Mantenha-se concentrado no que os seus clientes realmente precisam (não no que acha que eles precisam), quais são os seus objetivos e como pode ajudar. Se continuar a fazer isso, não irá errar muito.

5. Construir melhores relações com as pessoas ao nosso redor pode ser um objectivo muito produtivo dentro das organizações, a fim de alavancar o potencial de uma equipa. Qual seria o seu melhor conselho para atingir este objectivo?

Duas coisas:

• Um, antes de enviar o próximo email, pergunte a si mesmo se pode pegar no telefone e falar com essa pessoa, se pode fazer uma videochamada ou se pode andar por aí à secretária deles para falar com eles (assumindo que eles estão no mesmo escritório).
• Segundo, da próxima vez que tiver uma conversa cara a cara ou por telefone... Ouça mais, ouça com mais atenção e ouça para realmente compreender. A maioria das pessoas não faz isto muito bem porque é difícil e leva tempo e esforço. No entanto, vale a pena e faz a diferença para tudo.

6. A PARTTEAM & OEMKIOSKS trabalha com a premissa "Quanto mais tecnologia tivermos nas nossas vidas, mais o factor humano fará a diferença". Qual é a sua opinião sobre esta premissa?

Concordo. A tecnologia está a desempenhar um papel cada vez mais importante em toda a nossa vida, mas o contacto e a ligação humana é o que nós queremos e o que realmente importa usar como pessoas.

As empresas tecnológicas que conseguem isso e que podem usar a tecnologia para tanto facilitar como apoiar essa conexão humana serão aquelas que prosperam.

7. Fornecemos um grande portfólio de soluções para as cidades através de MUPIs digitais (como publicidade programática, estações de carregamento e desfibriladores, etc.). Qual acha que seria a próxima lacuna que nos deveríamos focar em preenchê-la?

Acho que o desenvolvimento de cidades inteligentes é interessante e emocionante e vale a pena estar de olho.